Mulher sentada com seu notebook pesquisando sobre gestão fiscal com uma xícara, um óculos e um caderno ao seu lado.

Aprenda a fazer uma boa gestão fiscal e não ter problemas com o Fisco

Pagar impostos, enviar declarações, emitir notas fiscais, gerenciar a folha de pagamento: tudo isso faz parte do dia a dia da contabilidade de uma empresa. Para muitos empresários, essas atividades são uma dor de cabeça, no entanto, uma boa gestão fiscal pode trazer mais otimização e segurança para essa área e se tornar uma grande aliada do negócio.

A seguir, você vai entender melhor o que significa a gestão fiscal para uma empresa e como ela pode ajudar nas atividades cotidianas e na tomada de decisões. Acompanhe agora para saber tudo:

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O que é gestão fiscal?

Gestão fiscal é a área responsável pela administração das obrigações tributárias, com o objetivo de cumpri-las da maneira mais eficiente possível.

Para isso, a gestão fiscal deve realizar um planejamento tributário, que visa identificar o enquadramento mais adequado para o negócio (Simples Nacional, Lucro Real ou Lucro Presumido), bem como, apontar as melhores oportunidades para minimizar a carga tributária (que, no Brasil, pode ser bem pesada).

Além disso, essa gestão deve adotar também, rotinas administrativas para gerenciar as obrigações fiscais, como o pagamento dos impostos, a emissão de notas e o envio de declarações.

Essa área deve fazer parte do negócio desde a sua criação, já que a formalização da empresa envolve uma série de decisões e registros que se relacionam com a questão tributária — a escolha do ramo de atividade e a definição do local de atuação, por exemplo.

Quais são as principais obrigações tributárias de uma empresa?

Uma gestão fiscal eficiente trata de cumprir, nos devidos prazos, todas as obrigações tributárias de uma empresa, que podem ser divididas em dois tipos:

Obrigações fundamentais

As obrigações fundamentais se referem ao pagamento de tributos, como taxas, contribuições e impostos. No Brasil, uma série de impostos pode incidir sobre o seu negócio, por exemplo:

  • ISS (Imposto sobre Serviços);
  • ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços);
  • IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados);
  • INSS (Instituto Nacional do Seguro Social);
  • PIS (Programa de Integração Social);
  • COFINS (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social);
  • IRPJ (Imposto de Renda para Pessoa Jurídica).

Obrigações acessórias

Já as obrigações acessórias, dizem respeito a prestação de contas que comprova o cumprimento das obrigações tributárias fundamentais.

A emissão de nota fiscal, por exemplo, é uma obrigação acessória, já que comprova a venda e o recolhimento de impostos. Dependendo do enquadramento jurídico da empresa, há também a obrigação de enviar determinados relatórios e declarações, como estas:

  • DEFIS (Declaração de Informações Socioeconômicas e Fiscais);
  • DASN-SIMEI (Declaração Anual do Simples Nacional – Microempreendedor Individual);
  • DIRF (Declaração de Imposto de Renda Retido na Fonte);
  • DCTF (Declaração de Débitos Tributários Federais);
  • Escrituração Fiscal Digital (EFD) por meio do SPED.

Qual é a importância da gestão fiscal para a sua empresa?

Pessoa conferindo seu celular enquanto acessa seu computador.
Uma boa gestão fiscal pode trazer vários benefícios para a sua empresa, como: economizar recursos, trazer mais produtividade, evitar problemas ligados à contabilidade, etc.

Embora seja uma área essencial para gerenciar um negócio, muitas empresas deixam a gestão fiscal de lado, muito provavelmente porque pensam que ela só envolve burocracias. Porém, essa gestão deve entrar no planejamento de uma empresa justamente para otimizar todas as atividades que envolvem a questão tributária.

A gestão fiscal é capaz de organizar uma área que exige o cumprimento de prazos e a prestação de contas sem erros. Caso os documentos apresentados tenham problemas ou informações incorretas, isso pode gerar multas para o negócio, e possíveis punições em fiscalizações da Receita.  

3 dicas essenciais para fazer uma boa gestão fiscal

Então, quer dicas de como fazer uma boa gestão fiscal? Veja agora algumas orientações básicas para isso:

1. Organize os documentos

A gestão fiscal lida com uma grande quantidade de notas, documentos, extratos e registros. Se tudo isso ficar desorganizado, o trabalho complica. Por isso, comece organizando a papelada e, se possível, passe-os para o formato digital, que facilita a organização.

2. Adotar um sistema de gestão online

Você pode adotar um sistema ERP com um módulo de gestão fiscal ou utilizar um sistema de contabilidade online, focado nessa área. Sua função é organizar digitalmente os documentos e integrar com outras áreas, como as vendas e a emissão de notas fiscais. Assim, muitas atividades manuais são substituídas pela automação, que garante mais segurança e precisão.

3. Analise os dados para tomar melhores decisões

Se todas as informações estão organizadas e digitalizadas, por que não usá-las para otimizar o seu negócio? Aproveite a organização da gestão fiscal para analisar os resultados do seu negócio e extrair insights, e assim, melhorar a administração da empresa.

Enfim, a gestão fiscal pode ser um diferencial da sua empresa. Se poucos negócios se dedicam a essa área como deveriam, você pode obter uma vantagem competitiva ao otimizar as atividades e cumprir as obrigações com eficiência, sem deixar que as burocracias atrapalhem a sua produtividade ou que possíveis erros prejudiquem a sua empresa.Agora, conheça a plataforma de contabilidade online da Contabilivre, que pode facilitar a sua gestão fiscal e minimizar as burocracias do seu dia a dia!

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